sexta-feira, 1 de abril de 2011

O PASTOR DE PORCOS

Era uma vez um bom pastor de ovelhas que tinha poucas ovelhas e, cansado de ver seu aprisco tão vazio, tinha pressa em aumentar o rebanho.

Ele sabia que podia cuidar muito bem de uma quantidade maior de ovelhas, mas, não havia ovelhas disponíveis para adquirir naquela região.

Foi quando alguém o convenceu de uma estranha teoria: "Se você batizar um porco e o ensinar a viver como ovelha, com o tempo, ele se torna uma ovelha".

Então, o pastor de ovelhas passou também a cuidar de porcos. No começo ele quase desistiu, mas, como era um sujeito determinado, insistiu.

Brigou. Bateu. Xingou.
Pediu. Implorou. Manipulou.
Motivou. Desafiou. Presenteou.
Reforçou o comportamento positivo. Premiou.

Brigou. Bateu. Xingou.

Mas, aqueles bichos era realmente rebeldes e sempre insistiam em voltar para a lama logo após o banho diário que ele lhes dava.

O pastor tinha que ficar à porta do mangueirão com um pedaço de pau batendo no lombo dos bichos para os obrigar a ir pastar os pastos verdejantes e a beber as águas tranqüilas junto com as ovelhas:
- Agora vocês não são mais porcos, dizia ele, agora vocês são ovelhas; comportem-se como tal.

Sem perceber, passou a dedicar a maior parte do seu tempo tentando manter os bichos na linha.

E as ovelhas acabaram ficando em segundo plano. Sem cuidados pastorais, estressadas com a companhia dos porcos que viviam a perturbá-las, elas deixaram de se alimentar e de se reproduzir e, aos poucos, foram se acabando.

Meses depois, com exceção de uma ou outra ovelha que viviam por ali, tristes, isoladas, só havia porcos naquela propriedade.

O pastor de ovelhas transformara-se em pastor de porcos. Acabou desistindo de ensinar aos porcos o comportamento que se espera de uma ovelha e fazia de conta que não estava vendo seu "redil" chafurnado na sujeira.

Os porcos, sempre com medo de levar umas pauladas nos lombos, cada vez que viam o pastor por perto voltavam de fininho aos pastos verdejantes.

Mas, só por uns minutinhos.

Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. II Coríntios 5.17

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VOCÊ SABE ONDE DEVE ESTAR

Don Wilkerson conta que, quando com dez anos, ele e um amigo estavam jogando futebol na rua em frente de sua casa. Era de noitinha e em dado momento sua mãe apareceu dizendo: - Está na hora de entrar e arrumar-se para ir à igreja.

Mas ele simplesmente a ignorou e continuou jogando. Por fim, disse à sua mãe: - Hoje eu não vou.

A mãe ficou parada, encarou o menino e falou: - Bem, você sabe onde deve estar.

E tendo falado isto, entrou. Seus pais o haviam permitido praticar esporte, mas ensinavam e exigiam que a igreja viesse em primeiro lugar. Ainda assim ele foi assistir um jogo de futebol da escola, mas não conseguiu se divertir, pois sua consciência "latejava" feito um luz vermelha piscando. A voz de sua mãe ficava se repetindo em seu pensamento: - Bem, você sabe onde deve estar.

Acabou saindo do jogo e foi para a igreja. Imediatamente a irritante luzinha vermelha de sinalização da consciência apagou-se e ele voltou a se sentir bem outra vez. Agora sabia onde estava: Estava no centro da vontade de Deus!

Buscai em primeiro lugar o reino de Deus. Mateus 6.33

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A CORUJA E A ÁGUIA

Conta-se que a Dona Coruja encontrou a Dona Águia, e disse-lhe:

- Olá, Dona Águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!

A águia prometeu-lhe que não os comeria e saiu voando; logo encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes.

Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:

- Ô, Dona Águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não me comias meus filhinhos, e mataste-os todos!

Ao que respondeu-lhe a águia:

- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos feios, depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos, entendi que os teus não eram esses.

- Pois eram esses mesmos, lamentou-se a coruja.

- Pois, então, queixa-te de ti mesma, que é que me enganaste com a tua cegueira.

"O Senhor abre os olhos aos cegos". Salmo 148.8

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terça-feira, 29 de março de 2011

ENTRE O DIA "D" E O DIA "V"

Durante a Segunda Guerra Mundial as Forças Aliadas irromperam nas praias da Normandia, na França, no dia 6 de junho de 1944 - hoje conhecido como o Dia D.

Essa batalha foi o ponto decisivo que definiu o conflito. Para todos os fins, os Aliados ganharam a Segunda Guerra Mundial nesse dia.

Ainda assim, os alemães e os japoneses não assinaram os termos de rendição oficialmente, senão no ano seguinte. O ano decorrido entre o Dia D e a vitória foi o mais sangrento de toda a guerra!

Morreu mais gente nesse ano do que em qualquer outro. As forças inimigas sabiam que lhes restava apenas pouco tempo, por isso lutaram poderosa e desesperadamente.

A igreja hoje encontra-se entre seu próprio Dia D e a vitória. Satanás já foi derrotado quando Jesus foi crucificado. Mas, até que Jesus volte vitorioso para estabelecer oficialmente o seu reino e obrigar Satanás a render-lhe toda a autoridade, a igreja está engajada nos últimos embates da guerra. Estamos, pois, experimentando algumas das mais "horrendas lutas" de todos os tempos.


Não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Efésios 6.12

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USE TODA A SUA FORÇA

Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para ele. Seu pai, ali ao seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-lhe:
- Use toda a sua força que você consegue, meu filho.

Ele tentou mais uma ou duas vezes, sem sucesso.
E o pai falava as mesmas palavras e repetia o mesmo gesto.
- Eu não consigo, pai - desabafou o menino.
- Olhe para mim, filho, disse o homem e, mexendo os dedos e olhando para a sua mão, repetiu vagarosamente, use... toda... a... sua... força!

Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para pegar numa das alças da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.


O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?. Salmo 27.1

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sábado, 19 de março de 2011

ESPEREI COM PACIÊNCIA

Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que havia perdido a jóia que usara em seu vestido.

Além do grande valor financeiro, o broche era de inestimável valor sentimental, pois, o havia ganho de seu esposo.

Mandou que seu chofer procurasse no carro e na garagem, mas, não a encontrou.

No dia seguinte, depois de uma noite de insônia, telefonou para o teatro e explicou a situação. Foi gentilmente atendida por um funcionário, que pediu-lhe para aguardar alguns instantes ao telefone, enquanto ele iria verificar com o administrador do teatro.

Seu marido, que neste momento estava ao seu lado, disse-lhe:
- Deixa de ser boba, mulher. Você nem sabe se perdeu o broche no teatro. Mesmo que tenha sido lá, qualquer pessoa poderia tê-lo achado. E, se por acaso, algum funcionário do teatro o achasse, você acha que ele iria contar isso para alguém? Claro que não! Iria ficar com ele. Aceite o fato, mulher, esse broche já era.

Sem poder argumentar, desligou.

Minutos depois o funcionário voltou alegre ao telefone, mas não pode informá-la que sua jóia havia sido encontrada nos corredores do teatro e estava bem guardada no cofre, à sua disposição.

Como ela não havia revelado seu nome, endereço ou número do seu telefone, foi impossível encontrá-la e a jóia ficou lá por muitos anos, até ser leiloada.


Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
Salmo 40.1

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