O FRUTO DO ESPÍRITO É O AMOR
1. O amor é a essência da natureza de Deus e o alicerce para a manifestação de todas as virtudes do fruto do Espírito - 1 Jo 4:7 a 9; Rm 5:5; Gl 5:6.
2. O amor (Agape) deve ser a marca distintiva do cristão e desenvolvido nas 3 dimensões abaixo ( Mt 22:37 a 39; Jo 13:34 e 35):
a) A dimensão Vertical – O amor para com Deus – Devemos amá-lo de todo o nosso coração, e isso envolve nossa alma e espírito, com todo o potencial da nossa mente, intelecto, vontade e emoções. A maior prova desse amor para com Deus é a obediência - Jo 14: 15,21,23 e 24.
b) A dimensão Horizontal – O amor para com o próximo – O crente deve amar a todos os seus semelhantes, inclusive os inimigos. Este amor está subordinado, controlado e dirigido pelo seu amor e devoção a Deus - 1 Jo 1:6 e 7; 4:19 a 21; Ec 4:9 a 12.
c) A dimensão interior – O amor para comigo mesmo – Não é um amor egoísta, que busca somente os seus próprios interesses. Mas, o amor que leva o crente a cuidar de suas necessidades físicas e pessoais, como também de sua vida espiritual. Se o crente não ama a si mesmo, e não se preocupa com a sua vida, não mostrará nenhum interesse pelas necessidades de seu próximo - 1Co 13:7.
II – AS DIFERENTES PROPRIEDADES DO FRUTO DO ESPÍRITO
1. AMOR – É o amor divino repartido com os homens, que nos permite amar como Ele ama. É o amor sem interesses, espontâneo, imutável, sacrificial, sem nada querer em troca - Cl 3:14.
2. GOZO – É a alegria que o Espírito Santo nos dá como resultado de nossa comunhão com Jesus. Sentimos alegria e regozijo espiritual por causa da salvação, presença, bênçãos e promessas de Deus - Rm 15:13; Fl 4:4.
3. PAZ – É um estado ou condição de tranqüilidade e quietude de coração e mente, que independem das circunstâncias. Essa calma interior é resultado da confiança em Deus e da comunhão entre o crente e o Pai celestial - Fp 4:7.
4. LONGANIMIDADE – A palavra significa literalmente “longo ânimo”. É quando o ânimo é prolongado e sustentado pelo amor. É ser perseverante, paciente, tardio para irar-se, suportando as tribulações e dificuldades sem murmurações e desespero.
5. BENIGNIDADE – É a gentileza do espírito, a faculdade de sempre “desejar bem”. Inclui a ternura, a compaixão, e a doçura de temperamento, que faz o crente não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor. Também tem o sentido de bondade - Ef 4:32; Cl 3:12.
6. BONDADE – É a verdadeira prática do bem. É o amor e a generosidade posto em ação sob a forma de serviço e doação - Ef 5:9.
7. FIDELIDADE - É a virtude do fruto do Espírito que está relacionada a fé, lealdade, honestidade e confiabilidade - Ap 2:10.
8. MANSIDÃO – É o resultado da verdadeira humildade. O amor que exprime submissão, moderação, modéstia, consideração com o próximo, sem qualquer idéia de fraqueza ou sentimento de inferioridade - Sl 37:11.
9. TEMPERANÇA ou DOMÍNIO PRÓPRIO – É a capacidade espiritual do cristão para controlar-se em todas as áreas de sua vida. Por exemplo: sexualidade, cobiça por riquezas, alimentação, o autocontrole da língua, da mente, do uso do tempo, etc.
III – A VONTADE DE DEUS É QUE PRODUZAMOS MUITO FRUTO
1. Fomos chamados para produzir o fruto do Espírito e este fruto deve permanecer. O ensino final de Paulo em Gálatas, sobre o fruto do Espírito, é que não há qualquer lei contra a produção do fruto espiritual ou restrição para que o crente viva segundo os princípios aqui ensinados - Gl 5:23; Jo 15:16.
2. “... e limpa toda aquela que dá fruto para que dê mais fruto” - Jo 15:2. É necessário permitir que Deus opere em nossa vida para que ela seja um ramo saudável da videira, e que produza muito fruto espiritual.
Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Estado Intermediàrio

A. O que é o estado intermediário?
O estado intermediário é aquele estado da alma entre a morte física e a ressurreição. (E não como ensinam algumas religião, que é um estado em que a alma está sendo purificada para mais tarde ingressar no céu). Para o crente, a ressurreição ocorrerá na vinda de Cristo; para o incrédulo, ela não ocorrerá senão depois do milênio, no juízo final.
B. Sheol – Hades – Tártaro - Geena
Para melhor compreensão do assunto, nesta seção trataremos anteriormente sobre o significado das palavras: Seol, Hades, Geena, Tártaro, nos originais grego e hebraico.
1. Sheol (hb)
A palavra hebraica Sheol, usada no Antigo Testamento, tem duplo sentido, pois além de indicar o mundo dos mortos não salvos (inferno), também aponta para sepultura. Há seitas modernas que querendo negar a realidade de um lugar de castigo para os mortos não salvos, dizem que o inferno não existe, que seria apenas a sepultura. Esse erro proposital seria equivalente a alguém dizer que não pode comer a “manga”(fruta) por que é feita de tecido. Trata-se, porém, somente daquele fenômeno gramatical de termos homôgrafos, ou seja, termos que tem a mesma grafia, mas que tem mais de um sentido, como veremos mais abaixo.
No Antigo Testamento, a palavra sheol era lugar da morada dos mortos salvos e não salvos, sendo que haviam dois compartimentos um destinado para cada classe de almas. Mais tarde Jesus falou sobre este assunto em Lucas 16:16-30, na parábola do rico e lázaro. Nesta passagem Jesus disse que o rico e Lázaro morreram e ambos estavam conscientes, mas cada um em lugar diferente. Apesar de o rico estar vendo a Lázaro, Jesus afirmou que entre eles havia um grande abismo separando um do outro. Em Efésios 4:8-10, Jesus quando subiu ao céu, levou consigo o compartimento dos salvos para cima.
De acordo com o sentido, essa palavra hebraica tem sido traduzida por inferno, como em Dt 32:22; Sl 9:17; 18:5; Is 14:9; etc.; ou, então, por “sepultura”, como em Gn 37:35; Jó 7:9; 14:13; Sl 6:5; 49:14; Is 14:11.
Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Morte Eterna

Quando aqueles que estão "mortos em delitos e pecados" morrem fisicamente sem arrepender-se, entram num estado de morte eterna. Tiago refere-se a esta morte, explicando como pode ser evitada: “Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado, salvará da morte a alma dele..." (Tg 5:20). Fica então claro que a morte eterna não é a cessação da existência, mas um castigo sem fim. Paulo adverte sobre esta eventualidade em 2 Tessalonicenses 1:7-9.
No juízo final, diante do grande trono branco, todos os mortos perversos serão lançados no lago do fogo que é chamado de "segunda morte" (Ap 20:13-15). A morte eterna é descrita na Escritura como fogo eterno (Jd 7; Mt 18:8; 25:41), castigo eterno (Mt 25:46), juízo eterno (Hb 6:2), eterna destruição (2 Ts 1:9) e condenação eterna (Mc 3:29). Embora em inglês as palavras "perpétuo" e "eterno" tenham significados teológicos um pouco diferentes, ambas têm o mesmo sentido no Novo Testamento, pois derivam do mesmo termo grego aionios, que significa “permanente”, ''eterno'' e ''sem fim''; mas indica ''sem começo nem fim" quando aplicado a Deus.
Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br
sábado, 28 de agosto de 2010
Volta de Cristo

Com relação à época da sua vinda, Jesus disse; "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai" (Mt 24:36).
Jesus também declarou: "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim" (Mt 24:14). Quando a igreja em Tessalônica ficou confusa com a idéia de que a grande tribulação já tivera início, Paulo exortou-a a não se perturbar tão facilmente: "...porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia...(o anticristo)" (2 Ts 2:3). Por outro lado, Jesus advertiu: "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor" (Mt 24:42). Embora haja indicações claras de que a volta do Senhor não ocorreria senão depois de um período extenso de evangelização, a igreja foi ensinada a ficar pronta para a aparição do Noivo Celestial a qualquer momento (Mt 24:44,48,50; 25:13; Mc 13:35-37; Tt 2:12,13; Jo 3:3). A igreja certamente não ficará sentada, aguardando passivamente por um dia estabelecido que findará esta dispensação.
De qualquer modo, esperar pelo dia do Senhor não significa cruzar os braços, antes, pelo contrário, colocar nossa mão no arado e na foice.
Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Restituição

Adoração é uma barreira que inibe os planos de satanás, por isso a primeira coisa que ele procura fazer é retirar nossa adoração.
Apesar de estar localizado quase no centro da bíblia, o livro de Jó foi escrito antes do período dos patriarcas. Naqueles dias o sacrifício de animais e as primícias da colheita eram a forma primária de adoração.
Jó tinha a pratica constante de oferecer sacrifícios em favor de seus filhos (Jó 1:5). Quando Deus permite que o diabo o prove, este estende sua mão sobre os seus bois, suas ovelhas, suas jumentas e seus camelos. Na cultura do Antigo testamento, isso significava que Jó havia perdido a sua capacidade de adorar, pois não tinha mais rebanhos de animais para oferecer a Deus. (Jó 1:14-17).
Somente depois de tirar sua capacidade de adorar, foi que satanás estendeu sua mão sobre seus filhos, tirando assim uma de suas motivações para adorá-lo. (Jó 1:18 e 3:25-26)
Se traçarmos um paralelo entre a adoração no antigo testamento, a adoração no novo testamento, a soberania de Deus e as ações de satanás, baseados nos 2 primeiros capítulos de Jó, com certeza vamos dar uma fortalecida bem consistente no que hoje enxergamos como adoração a Deus. Porém neste mês vamos abordar um outro assunto.
Vamos refletir um pouco sobre a resposta de Jó. Acompanhem comigo o texto na Bíblia.
(Jó 1:20) “Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou”
(Jó 1:21) “e disse: RESTITUI, EU QUERO DE VOLTA O QUE É MEU”
Percebemos que não foi isso que ele clamou.
E ai?
Não é minha intenção aqui ir de encontro a nenhuma música ou ministério, muito pelo contrário, também creio que Deus restitui. Mas gostaria de lembrar aos irmãos 3 fatos importantes:
1º -“ Nada temos que do céu não nos seja dado” (João 3:27).
2º - O diabo só toca em algo, que Deus nos permitiu ter, se o próprio Deus assim o permitir.
O texto mais usado hoje em dia para se falar sobre restituição é Joel 2:25. O texto é bem claro quanto a promessa de Deus no momento em que Ele diz: “RESTITUIR-VOS-EI os anos consumidos...”. Porém, o texto também é bastante claro quando Deus diz: “o MEU exército, que EU ENVIEI contra vós”.
3º - RESTITUIÇÃO REQUER COMPROMISSO. Se Deus permitiu que algo fosse tirado de nós, é porque este algo estava de alguma forma impedindo nosso relacionamento com Ele e nosso crescimento espiritual.
Creio nas promessas de Deus. Porém existem 2 tipos de promessas na bíblia. As condicionais e as incondicionais.
Salvação, por exemplo, é uma promessa incondicional. A única coisa que temos que fazer é crer.
Restituição, por exemplo, é uma promessa condicional. Temos que crer, mas também temos que ter uma atitude de compromisso para com Deus.
Deus está sempre pronto a cumprir a parte dEle em suas alianças. Porém, se quisermos que Deus faça a parte dEle, devemos também fazer a nossa. Deus só tem compromisso com quem tem compromisso com Ele. Não podemos clamar ao Senhor por restituição se não damos a Ele uma posição de honra em nosso viver diário.
Nossa intimidade com Deus deve ser prioridade. Nosso tempo reservado para Deus tem que ter qualidade. Nosso tempo com Deus não pode se limitar a ser um espacinho em nossa agenda. Lembre-se: “Sempre temos tempo para aquilo que damos prioridade”.
O que tem sido prioridade em nossas vidas? Jesus nos ordena em Mateus 6:33 “Buscai (imperativo) primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vós serão acrescentadas”.
A restituição do que perdemos está incluída na lista divina de “demais coisas”.
“Os planos que foram embora, o sonho que se perdeu” também estão incluídos na lista divina de demais coisas.
Firmados em Cristo e cheios do Espírito Santo recebemos a paz que excede todo o entendimento e podemos com autoridade confrontar as circunstâncias com a ousadia de Jó. “Deus deu, Deus tirou, bendito seja no Teu santo nome” (Jó 1:21)
Com discernimento sobre a restituição de Deus, podemos não só clamar “RESTITUI”, como também “TE LOUVAREI NÃO IMPORTAM AS CIRCUNSTÂNCIAS” conforme Filipenses 4:12. “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.
Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br
domingo, 8 de agosto de 2010
Morte espiritual

A morte espiritual é a separação de Deus, tanto neste mundo quanto no vindouro. Por exemplo, Adão "morreu" como resultado de sua desobediência, de acordo com a advertência de Deus:".. porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2:17). Todavia, sua morte (exclusão do jardim) não consistiu num óbito físico imediato, embora tivesse início seu estado de mortalidade; a morte dele foi a morte espiritual. Quando Jesus disse: "...deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Mt 8:22), Ele queria dizer: "deixe que os mortos espiritualmente sepultem os fisicamente mortos"; por espiritualmente mortos Ele se referia àqueles separados de Deus pela incredulidade. Escrevendo aos efésios, Paulo disse: "Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados" (Ef 2:1). Como pecadores, eles se encontravam antes num estado de "morte" espiritual; ao se entregarem a Cristo, foram vivificados. Quando o indivíduo entra em comunhão com Deus através da fé em Cristo, ele passa da "morte para a vida" (1 Jo 3:14; Jo 5:24).
No julgamento final dos incrédulos, que terá lugar diante do “grande trono branco do juízo", após os mil anos (milênio), os mortos perversos ainda existirão e se postarão perante Deus para serem julgados. Embora possam suportar o juízo, seu estado é chamado de "morte" por estarem afastados de Deus (Ap 20:13-15). (Veja também Ap 3:2,3; 1 Tm 5:6.)
Pastor Iloir Silva
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