segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUEM DOBROU SEU PÁRA-QUEDAS HOJE?

Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.

Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.

Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?

- Sim, como sabe?, perguntou Plumb.

- Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado!

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um "bom dia". Era um piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro.

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou seu pára-quedas hoje?".

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: físico, emocional, mental, espiritual.

Jamais deixe de agradecer.

Em tudo dai graças. I Tessalonicesses 5.18

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Verdadeira Adoração

Os princípios do Rei:

A verdadeira justiça do reino deve ser aplicada às atividades da vida diária. Essa é a ênfase do restante do sermão do monte. Jesus associa esse princípio a nossa relação com Deus na adoração (Mt 6:1-18), com as coisas materiais (Mt 6:19-34) e com as outras pessoas (Mt 7:1-20).
Jesus também adverte quanto ao perigo da hipocrisia (Mt 6:2,5,16), o pecado de usar a religião para esconder nossas transgressões. Hipócrita não é quem fica aquém de seus altos ideais nem quem peca ocasionalmente, pois todos sofremos tais fracassos. Hipócrita é alguém que usa a religião deliberadamente para esconder seus pecados e promover o benefício próprio. O termo grego traduzido por hipócrita significa originalmente “um ator que usa máscaras”.
A justiça dos fariseus era insincera e desonesta. Praticavam sua religião visando ao louvor dos homens e não à recompensa de Deus. A verdade justiça deve vir do interior. Cabe a cada um avaliar a sinceridade e a honestidade de seu compromisso cristão. Neste capítulo, Jesus aplica essa avaliação a quatro áreas distintas da vida.

NOSSAS CONTRIBUIÇÕES ( Mt 6:1-4) Dar esmolas aos pobres, orar e jejuar eram disciplinas importantes na religião dos fariseus. Jesus não condenou essas práticas, mas advertiu que era preciso ter uma atitude interior correta ao realizá-las. Os fariseus usavam as esmolas como forma de obter o favor de Deus e a atenção dos homens – duas motivações erradas. Não há oferta, por mais generosa que seja, capaz de comprar a salvação, pois a salvação é um presente de Deus (Ef 2:8,9). Além disso, é tolice viver em função do reconhecimento humano, pois a glória do homem não dura muito tempo (1 Pe 1:24). O que importa é a glória e o louvor de Deus!
Nossa natureza pecaminosa é tão sutil que pode corromper até mesmo algo bom, como ajudar os pobres. Se nossa motivação é receber o conhecimento humano, então, como o que estamos fazendo. Se nosso motivo é servir a Deus e lhe agradar em amor, realizaremos nossas contribuições sem chamar a atenção e, assim, crescimento espiritualmente, Deus será glorificado e outros serão ajudados. Mas se ofertarmos por motivos errados, privamo-nos das bênçãos e das recompensas e roubamos a glória de Deus, mesmo que dinheiro ofertado ajude uma pessoa necessitada.
Isso significa que é errado ofertar abertamente? Todas as ofertas devem ser anônimas? Não necessariamente, pois os cristãos da Igreja primitiva sabiam que Barnabé havia doado o valor recebido da venda de suas terras (At 4:34-37). Quando os membros da igreja colocavam seu dinheiro aos pés dos apóstolos, não o faziam em segredo. É evidente que a diferença está na motivação interior, não no modo como a oferta era realizada. Vemos um contraste no caso de Ananias e Safira (At 5:1-11), que tentaram usar sua oferta para mostrar aos outros uma espiritualidade que, na verdade, nenhum dos dois possuía.

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Verdadeira Justiça - O AMOR PELOS INIMIGOS

Os Princípios do Rei:


O AMOR PELOS INIMIGOS (Mt 5:43-48; Lv 19:17,18). Em momento algum a lei ensina a odiar os inimigos. Passagens como Êxodo 23:4,5 indicam exatamente o contrário! Para Jesus, nossos inimigos são que nos amaldiçoam, nos odeiam e nos exploram. Uma vez que o amor cristão é um ato de nossa volição, não apenas uma emoção, Deus pode ordenar que amemos nossos inimigos. Afinal, ele nos amou quando éramos seus inimigos (Rm 5:10). Podemos demonstrar esse amor abençoando os que nos amaldiçoam, fazendo o bem a eles e orando por eles. Quando oramos por nossos inimigos, achamos mais fácil amá-los, pois a oração remove o “veneno” de nossas atitudes.
Jesus apresenta vários motivos para essa admoestação: (1) Tal amor é sinal de maturidade e prova que somos filhos do Pai, e não apenas criancinhas. (2) É divino, pois o Pai compartilha as coisas boas com aqueles que se opõem a ele. Mt 5:45 sugere que nosso amor cria um clima de benção que torna mais fácil ganhar nossos inimigos e transformá-los em amigos. O amor é como o brilho do sol e a chuva que o Pai, em sua graça, envia fielmente. (3) É um testemunho para os outros. “Que fazem vocês mais do que os outros?”. Essa é uma boa pergunta. Deus espera que vivamos neste mundo num nível bem mais elevado que o dos não cristãos, que retribuem o bem com o bem e o mal com o mal. Como cristão, devemos retribuir o mal com o bem, considerando isso um investimento de amor.
O tempo perfeito em Mt 5:48 não significa impecavelmente perfeito, pois isso é impossível nesta vida (apesar de ser um excelente alvo para nosso esforço); antes, refere-se a nossa integridade e maturidade como filhos de Deus. O Pai ama seus inimigos e procura transformá-los em filhos, e devemos auxiliá-lo nessa tarefa!

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - VINGANÇA

Os Princípios do Rei:

VINGANÇA (Mt 5:38-42; Lv 24:19-22). A lei original era justa, pois impedia que as pessoas obrigassem o transgressor a pagar um preço maior do que o merecido por sua ofensa e também evitava a retaliação. Jesus substitui a lei por uma atitude: estejam dispostos a sofrer a perda, em vez de causar sofrimento a outros. É evidente que ele aplica esse princípio a ofensas pessoais, não em nível coletivo ou nacional. A pessoa que busca a vingança causa apenas mais sofrimento a si mesma e ao transgressor, e o resultado é guerra, não paz.
A fim de “dar a outra face”, devemos permanecer onde estamos e não fugir, uma atitude que requer fé e amor. Também quer dizer que nós podemos ser feridos, mas é melhor ser ferido por fora do que danificado por dentro. Significa, ainda, que devemos procurar ajudar o pecador. Estamos vulneráveis, pois ele pode nos atacar novamente, mas somos vitoriosos, pois Jesus está do nosso lado, ajudando-nos a construir nosso caráter. De acordo como os psicólogos, a violência nasce da fraqueza, e não da força. O homem forte é capaz de amar e de sofrer, enquanto o fraco pensa apenas em si mesmo e fere os outros para se defender. Depois, foge para se proteger.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - JURAMENTO

Os Princípios do Rei:

JURAMENTO (Mt 5:33-37; Lv 19:12; Dt 23:23). Trata-se do pecado de usar juramentos para reforçar a veracidade de uma declaração. Os fariseus usavam vários tipos de artifício para esquivar-se da verdade, e o juramento era um deles. Evitavam usar o nome santo de Deus, mas empregavam aproximações como a cidade de Jerusalém, céu, terra, ou alguma parte do corpo.
Jesus ensina que nossa conversas devem ser tão honestas e nosso caráter tão verdadeiro que não haja necessidade de usar qualquer outro recurso para fazer as pessoas acreditarem em nós. As palavras dependem do caráter, e juramentos não são capazes de compensar a falta de caráter. “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” (Pv 10:19). Quanto mais palavras alguém usar para nos convencer, mais desconfiados devemos ficar.

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - ADULTÉRIO

Os Princípios do Rei:

Adultério (Mt 5:27-30; Êx 20:14). Jesus assevera a pureza da lei de Deus e, em seguida, explica que a intenção dessa lei é revelar a santidade do sexo e a pecaminosidade do coração humano. Deus criou o sexo e protege essa criação. Tem autoridade para determinar como deve ser usado e para punir os que se rebelam contra suas leis. Deus não estabeleceu regras para o sexo porque nos deseja controlar, mas sim porque deseja nos abençoar. Deus sempre diz “não” para dizer “sim”.
A impureza sexual nasce dos desejos do coração. Mais uma vez, Jesus não está dizendo que desejos lascivos são a mesma coisa que praticar lascivas e, portanto, que a pessoa pode aproveitar e cometer adultério de fato, uma vez que já fez em pensamento.
O desejo e a prática não são idênticos, mas, em termos espirituais, são equivalentes. O “olhar” que Jesus menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um olhar fixo e demorado com o propósito lascivos. É possível um homem olhar de relance para uma mulher, constatar que ela é linda, mas não ter pensamentos lascivos depois disso. O homem que Jesus descreve olha para a mulher com o propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como substituto para o ato sexual em si. Não é uma situação acidental, mas um ato planejado.
Como vencer essas tentações? Pela purificação dos desejos do coração (o apetite conduz a ação) e pela disciplina das ações do corpo. Claro que Jesus não está falando literalmente de realizar uma cirurgia, pois isso não resolveria o problema do coração. Em se tratando dos pecados sexuais, os olhos e as mãos são geralmente os dois grandes “culpados”; portanto, são eles que devem ser disciplinados. Jesus diz: “trate o pecado de maneira imediata e decisiva! Não pense num tratamento gradual. A remoção deve ser radical!” A cirurgia espiritual é mais importante do que a cirurgia física, pois os pecados do corpo podem levar ao julgamento eterno. Convém refletir sobre passagens como Colossenses 3:5 e Romanos 6:13; 12:1,2; 13:14.

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