terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Verdadeira Justiça - O AMOR PELOS INIMIGOS

Os Princípios do Rei:


O AMOR PELOS INIMIGOS (Mt 5:43-48; Lv 19:17,18). Em momento algum a lei ensina a odiar os inimigos. Passagens como Êxodo 23:4,5 indicam exatamente o contrário! Para Jesus, nossos inimigos são que nos amaldiçoam, nos odeiam e nos exploram. Uma vez que o amor cristão é um ato de nossa volição, não apenas uma emoção, Deus pode ordenar que amemos nossos inimigos. Afinal, ele nos amou quando éramos seus inimigos (Rm 5:10). Podemos demonstrar esse amor abençoando os que nos amaldiçoam, fazendo o bem a eles e orando por eles. Quando oramos por nossos inimigos, achamos mais fácil amá-los, pois a oração remove o “veneno” de nossas atitudes.
Jesus apresenta vários motivos para essa admoestação: (1) Tal amor é sinal de maturidade e prova que somos filhos do Pai, e não apenas criancinhas. (2) É divino, pois o Pai compartilha as coisas boas com aqueles que se opõem a ele. Mt 5:45 sugere que nosso amor cria um clima de benção que torna mais fácil ganhar nossos inimigos e transformá-los em amigos. O amor é como o brilho do sol e a chuva que o Pai, em sua graça, envia fielmente. (3) É um testemunho para os outros. “Que fazem vocês mais do que os outros?”. Essa é uma boa pergunta. Deus espera que vivamos neste mundo num nível bem mais elevado que o dos não cristãos, que retribuem o bem com o bem e o mal com o mal. Como cristão, devemos retribuir o mal com o bem, considerando isso um investimento de amor.
O tempo perfeito em Mt 5:48 não significa impecavelmente perfeito, pois isso é impossível nesta vida (apesar de ser um excelente alvo para nosso esforço); antes, refere-se a nossa integridade e maturidade como filhos de Deus. O Pai ama seus inimigos e procura transformá-los em filhos, e devemos auxiliá-lo nessa tarefa!

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - VINGANÇA

Os Princípios do Rei:

VINGANÇA (Mt 5:38-42; Lv 24:19-22). A lei original era justa, pois impedia que as pessoas obrigassem o transgressor a pagar um preço maior do que o merecido por sua ofensa e também evitava a retaliação. Jesus substitui a lei por uma atitude: estejam dispostos a sofrer a perda, em vez de causar sofrimento a outros. É evidente que ele aplica esse princípio a ofensas pessoais, não em nível coletivo ou nacional. A pessoa que busca a vingança causa apenas mais sofrimento a si mesma e ao transgressor, e o resultado é guerra, não paz.
A fim de “dar a outra face”, devemos permanecer onde estamos e não fugir, uma atitude que requer fé e amor. Também quer dizer que nós podemos ser feridos, mas é melhor ser ferido por fora do que danificado por dentro. Significa, ainda, que devemos procurar ajudar o pecador. Estamos vulneráveis, pois ele pode nos atacar novamente, mas somos vitoriosos, pois Jesus está do nosso lado, ajudando-nos a construir nosso caráter. De acordo como os psicólogos, a violência nasce da fraqueza, e não da força. O homem forte é capaz de amar e de sofrer, enquanto o fraco pensa apenas em si mesmo e fere os outros para se defender. Depois, foge para se proteger.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - JURAMENTO

Os Princípios do Rei:

JURAMENTO (Mt 5:33-37; Lv 19:12; Dt 23:23). Trata-se do pecado de usar juramentos para reforçar a veracidade de uma declaração. Os fariseus usavam vários tipos de artifício para esquivar-se da verdade, e o juramento era um deles. Evitavam usar o nome santo de Deus, mas empregavam aproximações como a cidade de Jerusalém, céu, terra, ou alguma parte do corpo.
Jesus ensina que nossa conversas devem ser tão honestas e nosso caráter tão verdadeiro que não haja necessidade de usar qualquer outro recurso para fazer as pessoas acreditarem em nós. As palavras dependem do caráter, e juramentos não são capazes de compensar a falta de caráter. “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” (Pv 10:19). Quanto mais palavras alguém usar para nos convencer, mais desconfiados devemos ficar.

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - ADULTÉRIO

Os Princípios do Rei:

Adultério (Mt 5:27-30; Êx 20:14). Jesus assevera a pureza da lei de Deus e, em seguida, explica que a intenção dessa lei é revelar a santidade do sexo e a pecaminosidade do coração humano. Deus criou o sexo e protege essa criação. Tem autoridade para determinar como deve ser usado e para punir os que se rebelam contra suas leis. Deus não estabeleceu regras para o sexo porque nos deseja controlar, mas sim porque deseja nos abençoar. Deus sempre diz “não” para dizer “sim”.
A impureza sexual nasce dos desejos do coração. Mais uma vez, Jesus não está dizendo que desejos lascivos são a mesma coisa que praticar lascivas e, portanto, que a pessoa pode aproveitar e cometer adultério de fato, uma vez que já fez em pensamento.
O desejo e a prática não são idênticos, mas, em termos espirituais, são equivalentes. O “olhar” que Jesus menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um olhar fixo e demorado com o propósito lascivos. É possível um homem olhar de relance para uma mulher, constatar que ela é linda, mas não ter pensamentos lascivos depois disso. O homem que Jesus descreve olha para a mulher com o propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como substituto para o ato sexual em si. Não é uma situação acidental, mas um ato planejado.
Como vencer essas tentações? Pela purificação dos desejos do coração (o apetite conduz a ação) e pela disciplina das ações do corpo. Claro que Jesus não está falando literalmente de realizar uma cirurgia, pois isso não resolveria o problema do coração. Em se tratando dos pecados sexuais, os olhos e as mãos são geralmente os dois grandes “culpados”; portanto, são eles que devem ser disciplinados. Jesus diz: “trate o pecado de maneira imediata e decisiva! Não pense num tratamento gradual. A remoção deve ser radical!” A cirurgia espiritual é mais importante do que a cirurgia física, pois os pecados do corpo podem levar ao julgamento eterno. Convém refletir sobre passagens como Colossenses 3:5 e Romanos 6:13; 12:1,2; 13:14.

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Verdadeira Justiça - HOMICÍDIO

Os princípios do Rei:

A Justiça em ação na vida diária – MT 5:21-26
Jesus selecionou seis leis importantes do Antigo Testamento e as interpretou para o povo à luz da vida nova que veio oferecer, sendo a primeira lei q vamos estudar agora – HOMICÍDIO.
Fez uma alteração fundamental sem, no entanto, mudar o padrão de Deus: tratou das atitudes e intenções do coração, não apenas de ações aparentes. Os fariseus diziam que a justiça consistia em realizar determinadas ações. Jesus diz que o cerne da justiça são as atitudes do coração.
O mesmo se aplica ao pecado: os fariseus tinham uma lista de ações exteriores considerado pecado, mas Jesus explicou que o pecado provém das atitudes do coração. A ira sem motivo é homicídio no coração; a lascívia é adultério no coração. A pessoa que afirma “viver segundo o sermão do monte” talvez não perceba que é mais difícil seguir esses preceitos do que os Dez Mandamentos!

HOMICÍDIO – ÊX 20:13; MT 5:21-26.
Segundo uma estatística, uma em cada trinta e cinco mortes é por assassinato, a maior parte deles é “crimes passionais” causados pela ira descontrolada entre amigos e parentes. Jesus não diz que a ira conduz ao homicídio, mas sim que a ira é uma forma de homicídio.
Existe uma ira santa contra o pecado (Ef 4:26), mas Jesus refere-se aqui a uma ira pecaminosa contra as pessoas. A palavra que usa em Mateus 5:22 significa “ira cultivada, malignidade alimentada no ser interior”. Jesus descreve uma experiência pecaminosa constituída de vários estágios. Primeiro, a manifestação de uma ira sem motivo. Depois, a explosão dessa ira em palavras, que põe mais lenha na fogueira e, por fim, leva a condenação: “Seu tolo, seu rebelde obstinado!”
A ira pecaminosa é insensata, pois nos faz destruir em vez de edificar. Tira nossa liberdade e nos faz prisioneiros. Odiar alguém é cometer homicídio no coração (1 Jo :15).
Isso não significa que devemos matar alguém de fato , uma vez que já fizemos intimamente. Por certo, os sentimento pecaminosos não servem de desculpas ações pecaminosas. A ira pecaminosa rompe nossa comunhão com Deus e com os irmãos, mas não faz que sejamos presos como assassinos. No entanto, não foram poucos os que se tornaram homicidas por não conseguir seu furor.
A ira deve ser encarada honestamente e confessada diante de Deus como pecado. Devemos procurar a pessoa ofendida e colocar as coisas em ordem sem demora. Quanto mais esperamos, pior se torna a escravidão! Quando recusamos a reconciliação, condenamo-nos a uma terrível prisão. (Para mais conselhos a esse respeito, ver Mt 18:15-20.) Alguém disse bem que a pessoa que se recusa a perdoar seu irmão está destruindo a mesma ponte sobre a qual precisa andar.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AMARGO REGRESSO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Romanos 5.8

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