terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um lugar sem espelhos

Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus:
- Óh, Deus, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Eu odeio os espelhos, pois acho que sou a pessoa mais feia que eu conheço.

Subitamente, um folha de papel caiu aos seus pés, vinda do galeria superior do templo. Curioso, pegou o folheto, que trazia fotos de vários bichos:
* uns magricelas, outros, gordos;
* uns coloridos, outros, albinos;
* uns grandes e fortes, outros, extremamente frágeis;
* uns cabeludos, outros, carecas;
* uns mansos, outros, selvagens;
* uns bicudos, outros narigudos;
* uns rápidos, outros lerdos.

E, no final, dizia:
- Nenhuma das criações de Deus é feia. Tudo que Deus fez é bom. Inclusive eu e você!


Ao que lhe replicou o Senhor: Quem faz a boca do homem? ou quem faz o mudo, ou o surdo,ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Êxodo 4.11

Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

As duas pulgas

Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.

- E o quê ela disse?

- Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança.

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.


Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
II Timóteo 4.3-4

Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

UM MILAGRE CHAMADO "AMIZADE"

Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou.

Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.

Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes.

Formaram-se no colegial no ano seguinte.

Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:

- Lembra-se de quando nos conhecemos?

- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros.

- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?

- Nem imagino, Toinho.

- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.

- Que loucura, amigo!? Porque isso?

- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!


Mas há amigo que é mais chegado do que um irmão. Provérbios 18.24

Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Esperei com paciência

Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que havia perdido a jóia que usara em seu vestido.

Além do grande valor financeiro, o broche era de inestimável valor sentimental, pois, o havia ganho de seu esposo.

Mandou que seu chofer procurasse no carro e na garagem, mas, não a encontrou.

No dia seguinte, depois de uma noite de insônia, telefonou para o teatro e explicou a situação. Foi gentilmente atendida por um funcionário, que pediu-lhe para aguardar alguns instantes ao telefone, enquanto ele iria verificar com o administrador do teatro.

Seu marido, que neste momento estava ao seu lado, disse-lhe:
- Deixa de ser boba, mulher. Você nem sabe se perdeu o broche no teatro. Mesmo que tenha sido lá, qualquer pessoa poderia tê-lo achado. E, se por acaso, algum funcionário do teatro o achasse, você acha que ele iria contar isso para alguém? Claro que não! Iria ficar com ele. Aceite o fato, mulher, esse broche já era.

Sem poder argumentar, desligou.

Minutos depois o funcionário voltou alegre ao telefone, mas não pode informá-la que sua jóia havia sido encontrada nos corredores do teatro e estava bem guardada no cofre, à sua disposição.

Como ela não havia revelado seu nome, endereço ou número do seu telefone, foi impossível encontrá-la e a jóia ficou lá por muitos anos, até ser leiloada.



" Esperei com paciência pelo Senhor,e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
Salmo 40.1 "


Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Entre a cruz e o emprego

Certo funcionário de uma empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.

Sem meias palavras, o homem foi direto ao assunto:
- Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.

Nosso irmão foi para casa envolto no manto da dúvida e naquele final de semana seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado.

Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono, que perguntou-lhe:
- E aí? Qual é a sua decisão?
- Acho que vou aceitar a proposta que me fez.

O patrão nem levantou a cabeça:
- Então, vá imediatamente ao Departamento de Pessoal. Você está despedido!
- Mas... patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!
- Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a empresa?


Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.
II Timóteo 3.4

Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br

Deixe a raiva secar

Certa vez uma menina ganhou um lindo brinquedo no dia do seu aniversário, mas uma amiguinha o levou para sua casa sem permissão e o destruiu antes mesmo dela brincar uma única vez com ele.

Ela ficou muito brava e queria porque queria ir até a casa da amiga para brigar com ela. Mas a mãe ponderou:

- Você se lembra daquela vez que você chegou em casa com lama no seu sapato? Você queria limpar imediatamente aquela sujeira, mas sua avó não deixou. Ela lhe disse para deixar o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpar.

- Sim, mamãe, eu me lembro.

- Pois é, meu amor, com a raiva é a mesma coisa. Deixe-a secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mais tarde, a campainha tocou: era a amiga trazendo um brinquedo novo, em reposição ao que havia quebrado, pelo que se desculpou.

E a menina respondeu:

- Não faz mal, não, minha raiva já secou!


Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males.
O Senhor lhe pague segundo suas obras.
II Timóteo 4.14

Pastor Iloir Silva
pr.iloir@yahoo.com.br