Os princípios do Rei:
A Justiça em ação na vida diária – MT 5:21-26
Jesus selecionou seis leis importantes do Antigo Testamento e as interpretou para o povo à luz da vida nova que veio oferecer, sendo a primeira lei q vamos estudar agora – HOMICÍDIO.
Fez uma alteração fundamental sem, no entanto, mudar o padrão de Deus: tratou das atitudes e intenções do coração, não apenas de ações aparentes. Os fariseus diziam que a justiça consistia em realizar determinadas ações. Jesus diz que o cerne da justiça são as atitudes do coração.
O mesmo se aplica ao pecado: os fariseus tinham uma lista de ações exteriores considerado pecado, mas Jesus explicou que o pecado provém das atitudes do coração. A ira sem motivo é homicídio no coração; a lascívia é adultério no coração. A pessoa que afirma “viver segundo o sermão do monte” talvez não perceba que é mais difícil seguir esses preceitos do que os Dez Mandamentos!
HOMICÍDIO – ÊX 20:13; MT 5:21-26.
Segundo uma estatística, uma em cada trinta e cinco mortes é por assassinato, a maior parte deles é “crimes passionais” causados pela ira descontrolada entre amigos e parentes. Jesus não diz que a ira conduz ao homicídio, mas sim que a ira é uma forma de homicídio.
Existe uma ira santa contra o pecado (Ef 4:26), mas Jesus refere-se aqui a uma ira pecaminosa contra as pessoas. A palavra que usa em Mateus 5:22 significa “ira cultivada, malignidade alimentada no ser interior”. Jesus descreve uma experiência pecaminosa constituída de vários estágios. Primeiro, a manifestação de uma ira sem motivo. Depois, a explosão dessa ira em palavras, que põe mais lenha na fogueira e, por fim, leva a condenação: “Seu tolo, seu rebelde obstinado!”
A ira pecaminosa é insensata, pois nos faz destruir em vez de edificar. Tira nossa liberdade e nos faz prisioneiros. Odiar alguém é cometer homicídio no coração (1 Jo :15).
Isso não significa que devemos matar alguém de fato , uma vez que já fizemos intimamente. Por certo, os sentimento pecaminosos não servem de desculpas ações pecaminosas. A ira pecaminosa rompe nossa comunhão com Deus e com os irmãos, mas não faz que sejamos presos como assassinos. No entanto, não foram poucos os que se tornaram homicidas por não conseguir seu furor.
A ira deve ser encarada honestamente e confessada diante de Deus como pecado. Devemos procurar a pessoa ofendida e colocar as coisas em ordem sem demora. Quanto mais esperamos, pior se torna a escravidão! Quando recusamos a reconciliação, condenamo-nos a uma terrível prisão. (Para mais conselhos a esse respeito, ver Mt 18:15-20.) Alguém disse bem que a pessoa que se recusa a perdoar seu irmão está destruindo a mesma ponte sobre a qual precisa andar.
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