O parque estava quase deserto quando me sentei num banco embaixo dos ramos de um velho carvalho, desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois parecia que o mundo estava conspirando contra mim.
Eu queria ficar só, mas, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar, parou na minha frente, cabeça pendente, e, cheio de orgulho, disse-me:
- Veja o que encontrei, e estendeu em minha direção uma flor horrosamente decaída, macetada, nas últimas.
Querendo me ver livre do garoto o quanto antes, fingi um pálido sorriso e tentei iniciar a leitura de um livro de auto-ajuda, mas, ao invés de ir embora, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e disse:
- O seu cheiro é ótimo. Fique com ela!
Então, estendi minha mão para pegá-la e respondi com ironia:
- Obrigado, menino, essa flor era tudo o que eu precisava para completar o meu dia.
Mas, ao invés de estender o braço, ele manteve a flor no ar, para que eu a pegasse de suas mãos. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego.
- De nada, disse ele sorrindo, feliz por ter feito uma boa ação.
Uma ação tão boa que me fez ver a mediocridade dos meus pensamentos e das minhas atitudes diante dos reveses da vida.
Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Lucas 10.23
pr.iloir@gmail.com
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
A MÃO ESQUERDA É BOBA
Depois do grande incêndio em Chicago em 1871, Moody foi a Nova York para solicitar fundos para as suas vítimas.
Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era conhecido por ser muito generoso.
Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody um cheque com uma grande soma de dinheiro. Encaminhou então o evangelista para alguns homens de negócios que também doaram grandes contribuições.
Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do benfeitor e fez este comentário de despedida:
- Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.
O homem respondeu:
- Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem que encontrar.
Comentando esta experiência, Moody disse: "Nunca esqueci esta observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta "de má vontade ou por necessidade, mas sim alegremente", como ensinado em II Coríntios 9.7".
Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Mateus 6.3
pr.iloir@gmail.com
Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era conhecido por ser muito generoso.
Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody um cheque com uma grande soma de dinheiro. Encaminhou então o evangelista para alguns homens de negócios que também doaram grandes contribuições.
Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do benfeitor e fez este comentário de despedida:
- Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.
O homem respondeu:
- Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem que encontrar.
Comentando esta experiência, Moody disse: "Nunca esqueci esta observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta "de má vontade ou por necessidade, mas sim alegremente", como ensinado em II Coríntios 9.7".
Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Mateus 6.3
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
O BATE-BOCA DAS FERRAMENTAS
Conta-se que na carpintaria certa vez houve uma estranha assembléia. Foi um verdadeiro bate-boca pra acertar diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".
A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo próposito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.
O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo... e Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
I Coríntios 12.12, 18
pr.iloir@gmail.com
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e as ferramentas e iniciou o seu trabalho.
Utilizou justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro não trabalha com os nossos defeitos, mas, sim, com as nossas qualidades, com nossos pontos fortes. Assim, proponho abandonarmos esta discussão e nos concentrarmos em tarefas construtivas".
A proposta foi aceita por unanimidade e todos se sentiram, então, uma verdadeira equipe, capaz de produzir objetos de qualidade, se unidas num mesmo próposito e nas mãos e na mente do hábil carpinteiro.
O corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo... e Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
I Coríntios 12.12, 18
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
QUEM DOBROU SEU PÁRA-QUEDAS HOJE?
Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.
Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?
- Sim, como sabe?, perguntou Plumb.
- Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"
Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado!
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um "bom dia". Era um piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro.
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou seu pára-quedas hoje?".
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: físico, emocional, mental, espiritual.
Jamais deixe de agradecer.
Em tudo dai graças. I Tessalonicesses 5.18
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Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?
- Sim, como sabe?, perguntou Plumb.
- Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"
Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado!
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um "bom dia". Era um piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro.
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou seu pára-quedas hoje?".
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: físico, emocional, mental, espiritual.
Jamais deixe de agradecer.
Em tudo dai graças. I Tessalonicesses 5.18
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